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A precariedade da BR-367 entrava o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha

O Circuito Cultural e Turístico; Museu de Percuso do Vale com unidades em três microrregiões; Museu da Cachaça de Salinas, e a possibilidade de fazer parte do roteiro de um possível Circuito Geoturístico Mineral, tudo isso se entrava na péssima infraeatrutura
da artéria pricipal de nosso território: a Br-367

A BR-367 foi projetada ainda no governo Juscelino Kubitschek, para unir Diamantina a Porto Seguro (BA), seguindo ao longo do Rio Jequitinhonha. Depois de 60 anos, é uma rodovia federal intermitente, com pontes de madeira e trechos sem asfaltamento.


Enganação – Será que justifica o Dnit jogar dinheiro público fora, recuperando provisoriamente pontes que se despencam em estrada federal, em vez de construí-las definitivamente?
Foto(Br-367 Barbosa da Ponte-Virgem da Lapa, onde havia uma ponte. Em 2004 a chuva destrui a ponte, hoje os moradores daquela comunidade chamam-a de Barbosa sem Ponte)


Com capacidade para suportar só até 08 (oito) toneladas e com a vida útil da madeira já no fim, as pontes causam grandes prejuízos para a economia da região, e ainda correm o risco de despencar.


Mas será que justifica o Dnit jogar dinheiro fora, recuperando-as provisoriamente, em vez de agilizar o processo de licitação para o asfaltamento dessa BR, como já se aguarda há mais de um ano? Além de antiecológica, mesmo se tratando de madeira legalizada, as pontes se transformam em verdadeiras armadilhas humanas em estrada federal.
Só o trecho entre Almenara e Salto da Divisa há sete pontes na rodovia federal, 11 nas rodovias estaduais, todas longas, de Parajú, Pequizeiro, Angelim, ou Sapucaia, todas consideradas madeiras de lei.
No trecho entre Virgem da Lapa e Minas Novas, há uma no córrego da Paina, de 9 m; no Bem Querer,uma de 20 m; no Rio Gongorra, outra de 38 m; no Rio Araçuaí, mais uma, de153 m; outra no córrego Água Suja, de 40 m; e no Rio Capavari mais uma de, 50 m. Foto: (Ponte sobre Ribeirão Bem Querer - Berilo)





Com o programa Pro-acesso, nas Mgs desse trecho não existem mais pontes de madeira. Diante disso, não resta mais outra saída para o Governo Federal, a não ser liberar com urgência os recursos para a pavimentação dessa estrada (Br-367).
Foto: (Ponte entre Virgem da Lapa e Berilo)

Já houve vários movimentos , diversas audiências públicas, e agora um manifesto está sendo elaborado para ser colocado na porta do Ministério, pra já.

Em meados desse ano (2009), o deputado estadual André Quintão esteve, juntamente com um grupo coordenado pelos prefeitos de Virgem da Lapa e de Berilo, com a ministra Dilma Rousseff, para solicitar a inclusão do trecho da BR-367 no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"Quem sabe é um sonho maior concluir o trecho de Grão-Mogol até a divisa da MG-114. Se queremos levar produção às oleaginosas, se queremos alimentar a indústria do biodiesel em Montes Claros, não precisamos imaginar nem podemos conceber um transporte que passe por Araçuaí, Rubelita, Salinas, dando uma verdadeira volta pela BR-251. Por que não passar por dentro, em Irapé, chegando a Grão-Mogol, encurtando em mais de 120 km o caminho até Montes Claros?", observa.

O deputado estadual já reivindicou junto aos órgãos do governo estadual uma solução para o problema, propondo, inclusive, que o governador utilize os recursos autorizados pela Assembleia junto ao Banco Mundial e ao Banco do Brasil para a ligação asfáltica em todos os municípios. "Por que não concluir esse trecho de forma a beneficiar Irapé, Lelivéldia, chegando até Virgem da Lapa, com possibilidade de asfaltar Diamantina até a divisa com o Sul da Bahia?", questiona deputado estadual André Quintão .
Fonte: Colaboração Revista Atual - Almenara / Radio Morada Fm-Virgem da Lapa - Assessoria de Comunicação do Deputado André Quintão

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