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Berilo decreta calamidade por causa da seca

Essa Ă© a pior seca dos Ășltimos 15 anos.Em março, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) havia homologado pedido de situação de emergĂȘncia na cidade


A Prefeitura de Berilo, no Vale do Jequitinhonha, deve encaminhar ainda nesta semana ao governo estadual decreto de situação de calamidade pĂșblica devido Ă  estiagem prolongada.

Segundo o prefeito LĂĄzaro Pereira Neves (PP), essa Ă© a pior seca dos Ășltimos 15 anos. Praticamente toda a zona rural, que concentra 75% da população, sobrevive por meio de ĂĄgua fornecida por trĂȘs caminhĂ”es pipa.

Em março, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) havia homologado pedido de situação de emergĂȘncia na cidade.

NĂŁo chove hĂĄ mais 120 dias na regiĂŁo. “A situação estĂĄ terrĂ­vel. Sempre nos preparĂĄvamos para a Ă©poca da estiagem, mas este ano a situação ficou fora de controle”, comentou o prefeito, revelando que cĂłrregos e nascentes que nos anos anteriores resistiram Ă  falta de chuvas, este ano secaram.

“Apenas dois afluentes do rio AraçuaĂ­, os ribeirĂ”es Gangorras e Capivari, ainda tĂȘm um pouco de ĂĄgua, porĂ©m estĂĄ contaminada pelo esgoto e nĂŁo serve para o consumo”, disse o prefeito, que ontem pela manhĂŁ preparava o decreto de calamidade.

SĂł restaram pedras e areia em trĂȘs importantes afluentes do rio AraçuaĂ­ (Quilombolas, Água Suja e Bemquerer) que abastecem a população rural.

A mina d’ĂĄgua usada por 23 famĂ­lias que moram no povoado do Palmital tambĂ©m secou.

Barragens construĂ­das para enfrentar a estiagem nĂŁo existem mais. “Pagamos cerca de R$ 8 mil por mĂȘs de aluguel para dois caminhĂ”es pipas que tivemos que contratar para nĂŁo deixar os moradores em ĂĄgua”, contou o prefeito.
Fonte: Com informaçÔes do Gazeta de Araçuaí

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