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Padre Paraíso: homem que matou 3 na cidade é condenado a 24 anos de prisão


Acusação não decidiu se recorrerá da sentença que condenou jovem que matou 3 em Padre Paraíso




















Rodrigo Ribeiro Duarte, 23 anos, ex-auxiliar administrativo da prefeitura de Padre Paraiso (MG) foi condenado a 24 anos de prisão durante julgamento  realizado no  salão do Júri do Fórum de Araçuai.(MG), Vale do Jequitinhonha.

A acusação  analisa a possibilidade de recorrer da decisão.

O julgamento teve início às 9 da manhã e só terminou por volta das 2 horas da  madrugada de 21/04.

Na madrugada de 9 de novembro de 2009,  Rodrigo matou a tiros Gilliane Vieira de Oliveira, 19 anos que espera um filho seu,  e o patrão dela,André Dantas Tavares Jardim, 37, dono de uma pizzaria.

O crime foi motivado porque Rodrigo,que tinha uma outra namorada, não aceitou a gravidez de Gilliane e usou André para atrai-la até o local do crime, o parque de Vaquejadas  da cidade.

Os corpos  que estavam dentro do carro do dono da pizzaria, foram encontrados por populares quando o dia amanheceu.

Os crimes chocaram a pequena cidade do Vale do Jequitinhonha e Rodrigo foi considerado o principal suspeito, já que as vítimas eram queridas por todos e não tinham inimigos. Nada foi  roubado.

Rodrigo prestava serviços na Delegacia de Polícia Civil do lugar. Gostava de se mostrar armado e  passava-se por  detetive.

Durante toda a instrução do processo e perante o juiz, ele negou a autoria dos crimes porém, as provas foram suficientes para condená-lo a 24 anos de prisão que serão cumpridos no  presídio de Igarapé, na região de São Joaquim de Bicas (MG), onde ele já estava preso desde 2009.

Decepção
Os familiares das vítimas estão decepcionados com a sentença.

Para eles, a pena foi branda para os três crimes, já que Giliane estava grávida há mais de três meses.

“Estou analisando com calma a decisão. Estamos dentro do prazo para recorrer”, disse o promotor público Randal Bianchini que atuou como acusação no caso.

“Foi um crime continuado e por isso os três assassinatos foram julgados como um.  Se a pena foi branda, a culpa não é do Juiz e sim do legislador”, explicou o promotor.

O advogado de defesa do ex-auxiliar administrativo foi o procurador do Estado aposentado, Antonio Patente.

Familiares, amigos, advogados e jornalistas acompanharam o julgamento.
Fonte: Com informações do Gazeta de Araçuaí

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