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Família de Maioline está sendo ameaçada em Araçuaí

A irmã de Thales e um sócio também estão sendo investigados

A irmã de Thales e um sócio também estão sendo investigados

Os familiares do empresário Thales Emanuelle Maioline e da irmã dele, Iany Márcia Maioline, moradores de Araçuaí, no médio Jequitinhonha, têm sido alvo de ameaças. Segundo o advogado Marco Antônio de Andrade, que representa Iany, as intimidações têm sido feitas por telefone ou até mesmo pessoalmente.

A suspeita da polícia é que os responsáveis pelas ameaças sejam investidores que tiveram prejuízos após aplicarem dinheiro no fundo de investimento Firv Consultoria e Administração de Recursos Financeiros. "Já tomamos todas as medidas de segurança para proteger a família e identificar essas pessoas", afirmou o advogado.

Thales e Iany são sócios da empresa que teria sido usada para aplicar um golpe milionário em cerca de 2.000 vítimas de 14 cidades de Minas, incluindo Araçuaí. O empresário é o principal alvo dos trabalhos das polícias Civil e Federal e está desaparecido desde o último dia 23. A irmã de Thales e o outro sócio da Firv, Oséias Ventura, também são investigados. Os dois alegam que também foram enganados.

Foto:Thales Emanuelle Maioline, fotografado por um dos investidores lesados, antes de seu golpe ser descoberto
Depoimentos
Ontem, a polícia esperava colher depoimentos das duas mulheres que estiveram com Thales em São Paulo quando ele foi visto pela última vez. No entanto, segundo o delegado Anselmo Gomes, da Delegacia Especializada no Combate a Defraudações e Falsificações de Belo Horizonte, apenas o advogado que as representa esteve no local. Ele, porém, confirmou o interesse das duas em conversar com a polícia. Uma data para o depoimento deve ser combinada ainda hoje.

À tarde, Iany e Ventura prestaram depoimento sobre um outro inquérito, aberto em 11 de julho, no qual a Firv é acusada de atuar ilegalmente na bolsa de valores. Os dois ficaram na delegacia por cerca de duas horas e saíram sem falar com a imprensa.

Segundo o advogado Moisés de Assis, que representa os dois sócios, era Thales quem deveria prestar esclarecimentos, por ser o representante legal da empresa. Mas, como ele está desaparecido, coube aos sócios a tarefa.

O advogado informou que Iany e Ventura apenas ratificaram as informações já passadas à polícia em um primeiro depoimento. Segundo a polícia, o inquérito deve ser unificado ao processo que investiga o golpe milionário.

Morte
Thales foi visto pela última vez quando um taxista o levou de um hotel até a rodoviária do Tietê, em São Paulo. Segundo as investigações, ele foi para a cidade em 21 de julho, na companhia de duas mulheres, com o pretexto de fechar alguns negócios. A polícia não descarta a possibilidade de que ele esteja morto.
Fonte:Com informações da radio teófilo otoni/Portal O Tempo

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