Projeto Da Gema reafirma o sucesso do design em Coronel Murta
O projeto busca o maior aproveitamento das riquezas da região, utilizando resíduos da extração de gemas aplicados em 48 protótipos de linhas de produtos, além de capacitar 42 pessoas da região. Todas as atividades vão ocorrer no Laboratório Itaporarte de Lapidação e Artesanato Mineral, instalado pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e Fapemig em 2005. O intuito do projeto é contribuir para a transferência de conhecimentos e o desenvolvimento de tecnologia própria associada a aspectos de inovação e design.
De acordo com o designer e consultor do projeto, Adriano Mol, a matéria-prima existe em abundância em Coronel Murta, principalmente a turmalina e o feldspato, mas ainda é subutilizada e “a possibilidade de desenvolver produtos de joalheria com os materiais - no seu local de extração - oferece um novo ofício à comunidade e aumenta a sua renda. E fazer isto por meio do processo do design é um dos focos do Da Gema Itaporarte”, garantiu.
Para a execução do projeto, o laboratório conta com infraestrutura e equipamentos adequados à realidade produtiva local, investimentos que a Fapemig alocou para aproximar pesquisa e setor produtivo, buscando uma produção eficiente e com ganhos para toda região. O Projeto Da Gema III - Itaporarte tem duração de dois anos e tem como parceiro o Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias da Universidade do Estado de Minas Gerais (Cedgem/UEMG), ao qual o laboratório está ligado.
Da Gema
Os resultados obtidos em projetos desenvolvidos na região do Vale do Jequitinhonha comprovam a possibilidade de desenvolver tecnologia própria em micro-unidades produtivas com o apoio e transferência de conhecimentos de instituições de pesquisa e desenvolvimento.
O Projeto Piloto Da Gema, coordenado também pelo Centro Minas Design, em 2008, com o apoio da Fapemig, teve como objetivo ampliar a estratégia competitiva de produtos de pequenas e médias unidades produtivas do setor, pela inovação de aspectos associados ao processo de design. A linha Itaporarte desenvolvida neste projeto privilegiou o uso do feldspato, material de baixo valor intrínseco, aliado à qualificação profissional de jovens e o aprimoramento de técnicas e processos.
Fonte: Com informações da Agência Minas
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