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Salinas e Berilo acabam com lixões

O programa Minas sem lixões tem como meta, em 2010, a realização de 25 encontros técnicos

Em Salinas, norte de Minas/Vale do Jequitinhonha, o lixão foi erradicado em 2008 e o próximo passo será a construção de um aterro sanitário. “Esses encontros são de fundamental importância para o acesso às informações técnicas e, principalmente, para a troca de experiências entre os municípios”, afirma a assessora de Desenvolvimento Ambiental da Prefeitura de Salinas, Geilza Batista Costa, que elogiou a iniciativa do Programa Minas sem Lixões em realizar encontros técnicos para orientar os municípios.

O ciclo de encontros técnicos “Sustentabilidade na Prática”, continua no mês de abril, com uma programação voltada para orientar sobre as medidas mínimas necessárias para o fim da disposição dos resíduos sólidos urbanos a céu aberto, em cumprimento à Deliberação Normativa (DN) 118/08, do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).Com inscrições gratuitas, a FEAM realiza este evento em Salinas, no dia 15 de abril.O público-alvo será formado por gestores municipais.

Desenvolvido pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) em parceria com a Fundação Israel Pinheiro (FIP), o programa Minas sem lixões tem como meta, em 2010, a realização de 25 encontros técnicos “Sustentabilidade na Prática”.

Berilo
O município de Berilo, no Médio Jequitinhonha, acabou com o lixão em abril de 2009. O acordo estabelecido com o Ministéiro Público da Comarca de Minas Novas em construir um Aterro Controlado foi cumprido. A área escolhida gerou polêmica. Porém, era a disponível e atendia o que dispõe a legislação, segundo o Prefeito Lázaro Pereira Neves.

Ele afirmou que qualquer cidadão pode indicar outra área mais apropriada que a Prefeitura tomará providências em adquirí-la, se tiver recursos disponíveis.
A procura de uma área que atendesse a legislação durou 2 anos. Quando se encontrava alguma que podia atender aos padrões mínimos, logo um vizinho reclamava e criava um movimento contrário ao projeto.
A área do Aterro Controlado é de propriedade da Prefeitura, atendendo às normas legias. Está a 520 metros do curso dágua do rio Araçuaí, a 1.300 metros de distância do aglomerado urbano. As outras normas de compactar e recobrir os resíduos semanalmente estão sendo cumpridos.

Transtorno do lixão
O lixão iniciado há cerca de 20 anos, além de um cartão postal negativo da cidade, infestava de moscas e mau cheiro as residências dos bairros Dom Silvestre, Freitas e São Francisco, a região do "Campo", da cidade de Berilo.

Dirlane Silva Silveira, do bairro São Francisco, comenta que o lixão enhcia as casas da região de moscas e mau cheiro. E informou: qualquer refeição era um tormento. Com uma mão se levava o alimento à boca, e com a outra tinha que abanar para espantar as moscas que teimavam em dividir o prato. A higiene e o bom ar com a consequente qualidade de saúde das famílias melhoraram muito com a extinção do lixão, concluiu.

Fonte: Com informações do Diário do Jequi

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