Peça “Olhos do Surubim Rei” atrai 12 mil no Médio Jequitinhonha
Cerca de 12 mil moradores do Médio Jequitinhonha já assistiram ao espetáculo "Os Olhos do Surubim Rei". Em outubro e novembro, a peça foi encenada em dez localidades no entorno da Usina Hidrelétrica de Irapé: Botumirim, Cristália, Grão Mogol, Lelivéldia (Berilo), Coronel Murta, Virgem da Lapa, Araçuaí, Berilo, José Gonçalves de Minas e Leme do Prado. Ao todo, foram 90 apresentações para alunos de escolas públicas e moradores, que lotaram as arquibancadas da tenda montada nas praças, obrigando a realização de apresentações extras em quase todos os locais.
As apresentações fazem parte dos trabalhos de relacionamento com a comunidade e educação ambiental do Programa Peixe Vivo, em conjunto com as atividades também realizadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O objetivo do Peixe Vivo é integrar as comunidades onde a empresa está inserida, levando informação e entretenimento com o objetivo de que as gerações futuras preservem as relações de respeito à biodiversidade, garantindo a vida nos nossos rios.
O diretor Mauro Xavier ficou entusiasmado com a receptividade da população. "As apresentações superaram nossas expectativas. O público sempre esteve envolvido e recebeu bem a mensagem que tentamos passar. A água também tem um efeito mágico e os bonecos trazem a possibilidade de explorar personagens tão ricos", comemora.
Segundo o diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Luiz Henrique de Castro Carvalho, o trabalho reúne arte, cultura e meio ambiente e, por isso, tem tudo a ver com o Vale do Jequitinhonha. Considerando também as sessões em Belo Horizonte e Três Marias, mais de 23 mil pessoas, acompanharam a peça em quase 140 encenações realizadas este ano.Enredo Um pescador e seu neto descem o Jequitinhonha com o objetivo de olhar nos olhos do surubim rei e descobrir os mistérios do rio. O cenário são as barrancas e as curvas sinuosas das águas que cortam a região povoada de mistérios, lendas e peixes. O roteiro da peça "Os Olhos do Surubim Rei" foi criado para a Semana do Meio Ambiente da Cemig deste ano, realizada em Belo Horizonte e Três Marias, e adaptado para explorar a rica cultura popular do Vale do Jequitinhonha.
Na montagem, 22 bonecos esculpidos em madeira deslizam sobre a água, embalados por melodias e instrumentos de percussão executados ao vivo. A técnica de manipulação de bonecos sobre a água é popular no Vietnã e possibilitou ao Grupo Kabana, que apresenta a peça, explorar a riqueza do universo do rio e seus personagens. O grupo, que há 30 anos mescla teatro, marionetes, circo, música e folguedos populares, traz ainda o teatro de sombras, também uma arte oriental, para contar lendas regionais e criar uma atmosfera de fantasia e sonho.Fonte: Com informações da Agência Minas
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