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Projeto que resgata a cultura musical do Vale do Jequitinhonha é premiado


O projeto Flautas Tradicionais do Vale do Jequitinhonha é o vencedor do 25º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, que reconhece as melhores ações de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro. A entrega da premiação e do troféu aconteceu nesta quarta-feira (24), no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília (DF)
Algumas imagens extraídas da dissertação de mestrado "Pipiruí e Caixa de Assovio: tocadores de pífanos e caixas nas festas de reinado", de Daniel de Lima Magalhães
O projeto concorreu com outras 224 ações e sagrou-se vencedor na categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial. A iniciativa é liderada pelo pesquisador belo-horizontino Daniel de Lima Magalhães que, há 12 anos, pesquisa, registra e divulga as tradições musicais ligadas a dois tipos de flautas - o pífano e a gaita - no Vale do Jequitinhonha.
Desde 2006, o projeto percorreu cerca de 30 mil quilômetros em visitas a 26 municípios da região, resultando em 100 horas de gravações, de performances musicais e entrevistas, e mais de seis mil fotografias.
As 25 oficinas oferecidas em 18 municípios do Vale do Jequitinhonha atenderam a 700 participantes e produziram 1,1 mil flautas, entre pífanos e gaitas, utilizando PVC, bambu e taquara.
O projeto possibilitou a progressiva adoção do pífano e da gaita como instrumentos musicalizadores nas escolas e a assistência a grupos, em atividade e inativos. É o caso do Pipiruí, de Conceição do Mato Dentro, reativado depois de 16 anos, e da Banda de Taquara, de Santo Antonio do Fanado, em Capelinha, grupo ressurgido após 40 anos.
 A ação teve apoio da Secretaria de Estado da Cultura, por meio de dois projetos aprovados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocinados pelo programa Natura Musical.
As informações são da Agência Brasil.

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